O projeto, que é conduzido em parceria com a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), a Fundação Dorina Nowill para Cegos e Instituto Jô Clemente, visa reconhecer os desenvolvedores que usarem a inteligência artificial para melhorar a qualidade de vida dos deficientes. A avaliação das skills seguirá alguns critérios objetivos, como: usabilidade, qualidade do desenvolvimento, design, experiência do usuário e o real impacto na vida das pessoas com deficiências. Os primeiros 300 profissionais que disponibilizarem novas skills, elegíveis ao prêmio, na loja de aplicativos da Alexa ganharão um exemplar da Echo Dot, a versão clássica da linha. Para a final do prêmio serão convocados os 10 melhores desenvolvedores com suas skills. Estes vão apresentar seus projetos em uma rodada de pitching -uma espécie de apresentação- onde serão avaliados por um júri, segundo os critérios mencionados.
Premiação
Além da premiação para os primeiros 300 skills elegíveis, há uma premiação para os três melhores trabalhos. O primeiro lugar vai receber R$ 10 mil mais um Echo Studio, o principal dispositivo da linha no Brasil. O segundo lugar leva R$ 5 mil mais um Echo Show 8, que é a versão com tela de 8″. Já o terceiro colocado deve ganhar também um Echo Show 8 mais um kit de casa inteligente, com produtos para automatizar os ambientes. “A ideia deste projeto é levar mais facilidade para a vida dessas pessoas. É levar voz e usar os desenvolvedores para dar visibilidade para esse grupo e para essa causa tão importante”, afirma Thais.
Inscrições para o Prêmio Alexa de Acessibilidade
As inscrições para o Prêmio Alexa de Acessibilidade já estão abertas e seguem até as 23h59, de 17 de dezembro. Após este período, os aplicativos seguem para avaliação, que deve acontecer durante todo o mês de janeiro de 2021. A premiação oficial está pré-agendada para o mês de fevereiro de 2021, em data a ser divulgada posteriormente. Os interessados podem se inscrever no site do prêmio: http://www.premioalexa.com.br/, onde também poderão tirar suas dúvidas.
A cara do Prêmio
A ex-ginasta olímpica e ex-atleta de ski aéreo, Laís Sousa, é a embaixadora do Prêmio. Depois de sofrer um acidente enquanto treinava para as Olimpíadas de Inverno em Sochi, na Rússia, ela ficou tetraplégica. Laís explica que com a Alexa conseguiu fazer algumas tarefas que não fazia sozinha há muito tempo, como acender a luz, ligar a TV e até o ar-condicionado. Para ela, “o Prêmio Alexa de Acessibilidade vai dar visibilidade para nós, pessoas com deficiências, que necessitam da tecnologia -não só como uma soma, mas como transformação: liberdade e independência para viver melhor”.
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