Pela primeira vez, em dez anos, a Apple precisou dar uma pausa na produção de iPhone e iPad, no início do mês de outubro. O período é marcado como essencial para o mercado mundial em prol das datas comemorativas que estão por vir, como a Black Friday, Natal e Ano Novo — respectivamente. Durante este período, é comum que mais funcionários trabalhem por mais tempo, para entregar mais iPhones e iPads, por conta justamente dessas datas que virão, inclusive, recebendo remuneração extra por isso. Isso não somente em outubro: em novembro deste ano, a Apple teve de pausar, novamente, a produção de iPads para que não afetasse a produção de iPhone. A intenção da empresa era de fabricar pelo menos 95 milhões de unidades das variantes do iPhone 13 somente em 2021, porém, este número chegou em 85 milhões, de acordo com as previsões para este mês de dezembro.
O que causou essa pausa?
Na verdade um conjunto de fatores leva a esse resultado negativo para a empresa, mas o principal deles é a falta de chips que vem afetando todo o nicho tecnológico nos últimos tempo. A pandemia de COVID-19 acelerou tanto o processo de fabricação de aparelhos como smartphones, videogames, smart TVs, dentre outros, e isso acabou gerando um grande consumo destes componentes, afetando, inclusive, a produção de iPhone. Outro motivo são algumas restrições na utilização de energia na China, local onde os iPhones são fabricados, alegadamente para a preservação do meio ambiente. Um fator que também afeta de forma considerável é o preço do carvão no local, que pode variar diariamente. Todas essas restrições afetaram diversas unidades fabrisda Apple, chegando a mais de 150 fábricas . Além desses problemas regionais na China, lockdowns no Vietnã e na Malásia contribuíram ainda mais na redução — e inclusive pausa — da produção de iPhone.
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