A pesquisa da FGV também revelou que a venda de smartphones no Brasil ultrapassou a venda de aparelhos de TV, a cada quatro celulares comercializados, somente uma televisão é vendida. Já o uso de computadores, notebooks e tablets corresponde a 47% dos dispositivos digitais usados em território nacional, correspondendo a 198 milhões de aparelhos ao todo.
Projeções sobre o uso de dispositivos digitais no Brasil
Apesar de a venda de computadores ter tido uma queda anual de 8% em 2020, em relação ao ano anterior, as projeções da pesquisa são otimistas. A expectativa é que o país ultrapasse 200 milhões de computadores ainda este ano. Além disso, a estimativa da FGV é que até 2023 o número de desktops alcance 216 milhões de unidades, representando uma média de um PC por habitante. A Microsoft também foi destaque da pesquisa. Os serviços da big tech foram os mais usados em 2020. O Microsoft Edge e Explorer (que será encerrado ainda este ano), foram os navegadores mais usados por 62% das empresas. Na sequência, estão o Google Chrome (30%) e o Mozilla Firefox (7%). No segmento de e-mail, não foi diferente. O Outlook fica com 66%, o Gmail com 26% e outros serviços de webmail com 8%. A gigante de Bill Gates, só não foi a opção favorita entre os serviços de videoconferência, já que o recurso de videochamada Zoom foi o mais usado por 40% dos negócios. Em seguida, vieram o Microsoft Teams (32%), Google Meets (18%) e 10% entre Cisco Webex e IBM Lotus. Além disso, os gastos e investimentos anuais das empresas com o setor de TI (Tecnologia da Informação) correspondem a R$ 48 mil, cerca de 8,2% da receita. As principais áreas de interesse apontadas pelas empresas de médio porte são: Inteligência Analítica (Analytics), ERP (Migração, Implementação e Integração). Já as empresas maiores estão de olho em: Busca de Talentos, Governança de TI, Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Nuvem. A 32ª edição da pesquisa “Mercado Brasileiro de TI e Uso nas Empresas” contou com a participação de 2.636 companhias de médio e grande porte. E considerou tanto os equipamentos usados no meio corporativo quanto os de uso pessoal ou doméstico. A FGV ainda utilizou dados de entidades como IBGE, Gartner, IDC, Anatel e outros. Leia também: Com aumento de preço, venda de computador cai no segundo trimestre. Fonte: FGV, Poder 360, Terra