Com a confirmação do caso, cientistas começaram a estudar o vírus, até então desconhecido. Identificado como um coronavírus, o vírus era capaz de fazer as pessoas adoecerem rapidamente com uma doença chamada COVID-19, e em pouco tempo o SARS-CoV-2 se espalhou pelo mundo. Mais de 1 milhão de pessoas morreram em decorrência de COVID-19 até agora. Mesmo com todos os esforços de cientistas ao redor do mundo, ainda não foi encontrada uma solução eficaz capaz de conter o contágio. Apesar de a medicina ter mostrado avanços significativos no tratamento da doença, o SARS-CoV-2 continua altamente contagioso e as medicações não conseguem evitar que os pacientes morram com a doença. Por isso, ainda é preciso continuar com as medidas de proteção. Além disso, uma segunda onda de contágio está começando na Europa. Por isso, para ajudar você a se manter protegido, montamos um pequeno guia atualizado sobre como continuar a se manter seguro em um mundo em pandemia.
O uso de máscaras ainda é necessário
Aprender a viver em um mundo em pandemia não é uma tarefa simples. Além disso, as recomendações para se proteger do novo coronavírus mudaram algumas vezes nos últimos meses. Uma das mudanças é no uso de máscaras. No início da pandemia a recomendação indicava que pessoas sem sintomas respiratórios não precisam usar o acessório, mas estudos mostraram que muitas mortes poderiam ser evitadas se todos usassem máscaras o tempo todo. Diversos países, incluindo o Brasil, começaram a recomendar o uso obrigatório de máscaras ao sair de casa. O acessório continua indispensável para ajudar a salvar vidas, porém o número de pessoas utilizando máscaras está diminuindo. Muitas pessoas ao contraírem o vírus ficam assintomáticas, e ao sair sem usar máscara podem espalhar o vírus através de partículas contaminadas que podem sair da boca ou nariz ao conversar, tossir ou respirar. O uso de máscaras evita que você acidentalmente espalhe o coronavírus para outras pessoas e, ao mesmo tempo, reduz o risco de contrair o vírus. Além disso, as partículas carregadas com o vírus podem permanecer no ar, sobretudo em ambientes fechados e com pouca ventilação, causando contaminação. Também é preciso continuar higienizando as mãos regularmente e evitando tocar na boca, nariz e olhos.
Os sintomas mudaram?
Os sintomas da COVID-19 continuam os mesmos e incluem
Febre;Tosse;Dificuldade para respirar;Dores no corpo;Dores de cabeça;Perda do paladar ou do olfato.
Por serem semelhantes aos sintomas da gripe, eles podem dificultar o diagnóstico inicial da COVID-19.
Quando devo fazer os testes?
Qualquer pessoa que apresentar sintomas da COVID-19, que tenha tido contato com alguém infectado ou que viajou recentemente precisa fazer o teste. Pessoas que frequentam ambientes de alto risco também precisam realizar os testes com mais frequência. Vale ressaltar que um resultado negativo não garante que você não está contaminado. O novo coronavírus pode levar até duas semanas para ser detectado no organismo. Pode ser que você esteja positivo, mesmo o teste tendo mostrado negativo. É preciso procurar ajuda médica logo no início dos sintomas, pois o tratamento tardio pode dificultar o combate à doença e acabar resultando no óbito do paciente.
Fico imune se contrair o vírus?
Ainda não se pode afirmar que as pessoas que pegaram o novo coronavírus estão imunes a uma nova infecção. Isso porque existem vários relatos de pessoas que adoeceram com COVID-19 e se recuperaram, mas acabaram contraindo o vírus novamente. Então não é possível presumir que uma pessoa recuperada da doença possa viver uma vida normal até que haja um método seguro de imunização.
Por quanto tempo ainda viveremos em mundo em pandemia?
Ninguém sabe quando a pandemia vai acabar. Como já falamos por aqui, as pessoas vão continuar convivendo com o coronavírus durante um tempo. E mesmo com o surgimento da vacina — que está em pleno desenvolvimento por diversos laboratórios e já possui resultados com 90% de eficácia — ainda será preciso manter as medidas de proteção. Afinal, a imunização não vai acontecer do dia para noite e é preciso manter a cautela até que toda a população seja imunizada. Mas os especialistas acreditam que com surgimento de vacinas e novos tratamentos, eventualmente o novo coronavírus vai fazer uma transição para uma doença normal, como uma gripe. Continuará acontecendo casos de COVID-19, mas o vírus não vai conseguir se espalhar com tanta facilidade, diminuindo as taxas de contaminação. Nós não iremos viver em um mundo em pandemia para sempre mas algumas normas, como o uso de máscara, devem se tornar obrigatórias no inverno, pois é a época do ano em que o vírus se espalha com mais facilidade. É preciso ter em mente que o coronavírus ainda é uma ameaça real e é preciso levar as medidas de proteção a sério para ajudar a combater a doença. Fonte: The Verge