Nossa lista, então, irá focar em jogos característicos do aparelho e, principalmente, exclusivos (ou quase) no tempo de seu lançamento. Para montá-la, levamos em conta a importância do game para o console e a qualidade técnica envolvida, seja na maneira como ele conseguia explorar as características do console, seja como ele conseguiu oferecer um produto redondo dentro das limitações técnicas que o Wii muitas vezes impunha. Além disso, aquela dose de criatividade que alguns desses jogos carregam também contou vários pontos a favor.

Os 20 melhores jogos de Nintendo Wii (em ordem alfabética)

Boom Blox

Boom Blox ainda teve Steven Spielberg em sua produção e chegou a receber uma sequência (chamada Bash Party) pouco tempo depois, mas ficou por aí. O que há de tão especial no jogo é que ele traz uma espécie de formato de problem solving que, naquela época, até existia, mas só foi se tornar tendência hoje, com o advento das jogatinas mobile via tela de toque smartphone.

Donkey Kong Country Returns

Nota no Metacritic: 87 | Lançamento: 21 de novembro de 2010 Depois do Donkey Kong Jungle Beat, do Gamecube, parecia que um novo Donkey Kong Country jamais veria a luz do dia. Tínhamos noção de que a IP pertencia à Nintendo, mas também era de conhecimento que o desenvolvimento deles era tocado pela Rare que, como sabemos, foi praticamente desmantelada pela Microsoft logo depois de adquirida pela empresa. Foi uma agradável surpresa quando Donkey Kong Country Returns foi anunciado como um projeto da Retro Studios, que antes foi responsável pelos Metroid Prime. Apesar de não ser um primor se comparado aos anteriores e especialmente a seu sucessor direto (Donkey Kong Country Tropical Freeze, do Wii U e relançado no Switch), ele conseguiu emular muito bem o que fazia dos originais tão mágicos. Imersivo, empolgante e relativamente complicado, seu principal revés foi atrelar algumas ações aos controles de movimento de maneira não muito acurada, algo necessário para um jogo que exige extrema precisão por parte do jogador.

Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon

Nota no Metacritic: 67 | Lançamento: 16 de março de 2010 Fragile Dreams: Farewell Ruins of the Moon é uma pérola oculta e visionária cuja recepção morna muito provavelmente se deu por ter sido lançada muito antes do seu verdadeiro tempo e sem um marketing que justificasse suas escolhas criativas. Afinal, os minimalistas walking simulators atmosféricos são extremamente comuns hoje, especialmente na indústria indie — e Fragile Dreams trouxe esse conceito lá em 2009, muito antes de Journey se tornar um clássico. O game traz um cenário pós-apocalíptico em que o avô do protagonista, Seto, morre e o deixa sozinho no mundo com uma única instrução: siga em direção ao que conhecemos como a Torre de Tóquio. Em meio a essa jornada de solidão e desolação, Seto se depara com uma misteriosa garota de cabelos prateados e decide segui-la, algo que o leva numa jornada que o faz conhecer mais a respeito daquele mundo melancólico e sobre os poucos habitantes que lutam para se manter nele.

Kirby Epic Yarn

Nota no Metacritic: 86 | Lançamento: 17 de outubro de 2010 Enquanto há vários games que precisaram se reinventar criativamente para se encaixar no hardware limitado do Wii (como o Madworld) e outros que se destacam justamente como exemplares perfeitos do que os sensores de movimento poderiam oferecer ao público (Wii Sports), Kirby Epic Yarn ainda teria sido o título cativante que foi em absolutamente qualquer aparelho que fosse. Em vez de controlarmos a bolota rosa em um ambiente tridimensional ou bidimensional tradicional, o brilhantismo está na forma como tudo nele é como se fosse uma colcha cuidadosamente bordada por uma carinhosa avó. Kirby e o resto dos detalhes dos cenários 2D são todos feito de lã, sendo que tal essa ideia foi implementada no próprio gameplay, visto que uma das maneiras de derrotar os inimigos é simplesmente desfiando-os. Extremamente fofo e um dos jogos mais legais do Nintendo Wii, sem mais.

Madworld

Nota no Metacritic: 81 | Lançamento: 10 de março de 2009 Título de estreia da PlatinumGames, recém-fundada por ex-funcionários da Clover Studio, responsável por Okami, Madworld é um dos claros pontos fora da curva no catálogo de jogos do Wii. Visceral e bruto, ele conta a história de Jack Cayman em um bizarro game show em que o vencedor é aquele que acumular mais pontos matando os outros competidores. Nele, o diferencial dos controles de movimento são até que utilizados, mas ficam em segundo plano diante da criatividade utilizada na concepção de uma estética em preto e branco que destaca apenas o vermelho do sangue e o amarelo de alguns menus e onomatopeias na tela, além de apostar na ultraviolência como fio condutor do enredo. A PlatinumGames, quando chegou, chegou arrebentando a porta com uma motosserra.

Mario Kart Wii

Nota no Metacritic: 82 | Lançamento: 27 de abril de 2008 Desde, pelo menos, Double Dash, a maioria dos novos Mario Kart tentam trazer uma inovação para a franquia que sirva como respiro para que os fãs de longa data decidam aderir ao novo lançamento. No caso de Mario Kart Wii, obviamente, não foi muito diferente. Além de se aproveitar dos sensores de movimento do Wii Remote para fazê-lo de volante — com direito, inclusive, a um periférico incluso na caixa — o game introduziu motocicletas como alternativa aos tradicionais karts da franquia. Também foi um dos games que mais tiveram suporte da Nintendo ao longo de sua vida útil em uma época em que a empresa pouco se importava com DLCs, atualizações ou conteúdo adicional. No caso, tratava-se do Mario Kart Channel, que conferia acesso à performance, tempos e ghosts de outros jogadores ao redor do mundo. Certamente um dos jogos mais divertidos do Wii.

Metroid Prime Trilogy

Nota no Metacritic: 91 | Lançamento: 24 de agosto de 2009 Sendo primariamente conhecida por suas incursões em sidescroller 2D, Metroid Prime surgiu no intuito de trazer a série para a terceira dimensão ainda na era do Gamecube. Bebendo fortemente de Halo como fonte, as caçadas de Samus Aran encaixaram como uma luva no novo formato, virando referência e se tornando um dos carros-chefes do console. Com os dois primeiros jogos no GC, o terceiro veio no Wii. A coletânea reunindo os Metroid Prime Trilogy é um dos pacotes mais cobiçados do Wii até hoje, com a trilogia original em uma única caixa e os dois primeiros recebendo controles revisados para incluir os sensores de movimento em uma linha chamada New Play Control, que resgatava os clássicos do antecessor do Wii e os adaptava ao Wii Remote.

Muramasa: The Demon Blade

Nota no Metacritic: 81 | Lançamento: 08 de setembro de 2009 O fato de ser um jogo de Wii ou não interferiu pouquíssimo no que Muramasa: The Demon Blade apresenta como jogo. Sendo um metroidvania no estilo mais clássico possível, este sidescroller da Vanillaware (os mesmos criadores de Odin’s Sphere e do famigerado Dragon’s Crown) é um ágil, bonito e extremamente divertido hack and slash. Nele, temos a oportunidade de controlar dois espadachins, Kisuke e Momohime, em suas respectivas jornadas pelo Japão que, vez ou outra, acabam se cruzando. A graça é que enquanto Kisuke precisa sair do oeste em direção a leste, Momohime segue do leste para o oeste, trazendo variações que justificam que ambas as rotas sejam jogadas. Além disso, há um robusto sistema de evolução em que várias espadas de poderes distintos podem ser desbloqueadas — daí o nome Muramasa, nome de um lendário ferreiro do feudalismo nipônico.

No More Heroes / No More Heroes 2: Desperate Struggle

No More Heroes: Metacritic 83 | Lançamento: 22 de janeiro de 2008No More Heroes 2 — Desperate Struggle: Metacritic 84 | Lançamento: 26 de janeiro de 2010 Assim como MadWorld, os dois No More Heores são considerados pontos de inflexão no Wii. O primeiro conta a história de Travis Touchdown, um assassino cooptado pela femme fatale Sylvia Christel a alcançar o topo do ranking de assassinos em Santa Destroy. Em porte de uma Beam Katana, nome legalmente distinto para seu Sabre de Luz rústico, os controles de movimento eram utilizados para fins bem incomuns, indo desde os golpes de finalização ao movimento indiscreto de carregamento da sua espada bastante conhecido pelos adolescentes espinhudos. A sequência, No More Heroes 2: Desperate Struggle, apesar de contar com um roteiro menos inspirado, supera o primeiro em todos os aspectos técnicos, com melhorias de jogabilidade que analisaram os principais defeitos do primeiro no intuito de saná-los. Além disso, é facilmente um dos jogos mais bonitos do console por conta de seus modelos trabalhados de forma exímia e texturas bem definidas.

Punch-Out!!

Nota no Metacritic: 86 | Lançamento: 18 de maio de 2009 Apesar de ter ficado sem receber títulos de algumas franquias que na época pareciam bastante importantes para o consumidor nintendista, como Star Fox e F-Zero, o Wii investiu em uma loja virtual de títulos retrô que serviram para resgatar vários títulos antigos que a empresa tinha aparentemente deixado para trás. Kid Icarus, por exemplo, recebeu um representante no Smash. Outra franquia que conseguiu uma nova chance após vários anos foi Punch Out!!. O título para Wii é extremamente similar aos anteriores, uma espécie de puzzle rítmico disfarçado de jogo de boxe. Contra os carismáticos (sendo vários, especialmente sob o ponto de vista atual, bastante estereotipados) inimigos, era necessário entender o padrão de ataque para enxergar aberturas e acertá-los no momento correto. No Wii, obviamente, os sensores de movimento foram a justificativa perfeita para reviver esse estilo de jogo, agora exigindo também um pouco do condicionamento físico do jogador, além da atenção, dos reflexos visuais e da coordenação motora.

Sin and Punishment: Star Successor

Nota no Metacritic: 87 | Lançamento: 27 de junho de 2010 O primeiro Sin and Punishment foi conhecido por muitos anos como um dos clássicos do Nintendo 64 que o Ocidente nunca chegou a colocar as mãos até a sua súbita aparição no Virtual Console do Wii. Maior surpresa ainda, entretanto, foi quando sua sequência, Sin and Punishment: Star Successor, chegou no mesmo console. Desenvolvido pela lendária Treasure — que sabe-se lá como ainda consegue se sustentar, visto que seu último jogo próprio é de 2014 —, a dificuldade imposta por este shooter em trilhos com uma pitada de bullet hell realmente corresponde ao significado do seu nome (Pecado e Punição, em tradução livre). Extremamente frenético e dinâmico, ele ainda traz uma história bastante interessante envolvendo uma garota amnésica chamada Kachi e um agente da Terra-5 chamado Isa Jo em meio a um ardente conflito interdimensional.

Super Mario Galaxy / Super Mario Galaxy 2

Super Mario Galaxy: Metacritic 97 | Lançamento: 12 de novembro de 2007Super Mario Galaxy 2: Metacritic 97 | Lançamento: 23 de maio de 2010 Considerando a coletânea da trilogia 3D lançada no Switch em setembro de 2020, Super Mario Galaxy é o mais redondo entre os três — com perdão do trocadilho. Surgindo como uma evolução natural e sem firulas (ao contrário de Sunshine) de Super Mario 64, acompanhamos o encanador em sua viagem através do espaço sideral, recolhendo as estrelas até chegar no vilão Bowser. O principal mérito de Super Mario Galaxy, contudo, está nas mecânicas gravitacionais incluídas no título e que colaboraram para designs de fases ainda mais inteligentes do que seus antecessores. Super Mario Galaxy 2, por sua vez, pegou todo mundo de surpresa, resgatando o design de fases singular do primeiro e incluindo novidades como Yoshi e outras roupas, além de um sistema mais direto de fases sequenciais, no lugar do observatório que servia de hub do anterior, transformando-se num dos melhores jogos de Nintendo Wii.

Super Smash Bros. Brawl

Nota no Metacritic: 93 | Lançamento: 09 de março de 2008 Sequência natural de Super Smash Bros. Melee, do Gamecube, Super Smash Bros. Brawl inova por trazer um modo história próprio chamado Subspace Emissary, onde os personagens cooperavam entre si em uma campanha sidescroller em plataforma e que, de algum jeito, conseguiu. Além disso, o período de pré-lançamento do game foi bastante movimentado, com anúncios surpreendentes de lutadores como Sonic e Solid Snake como os primeiros lutadores third party na franquia. Além disso, o refino gráfico do game foi uma verdadeira surpresa, com várias repaginações visuais que, na época, eram surpreendentes, como o macacão com textura de jeans do Super Mario. Você provavelmente lembra de jogar com seus amigos esse que é um dos melhores jogos de Nintendo Wii.

Tatsunoko Vs. Capcom

Nota no Metacritic: 85 | Lançamento: 26 de janeiro de 2010 Enquanto os consoles mais parrudos e em alta definição receberam o terceiro Marvel Vs. Capcom, o Wii acabou ficando com outro crossover da empresa, no caso, referente à tradicional empresa de animação japonesa, Tatsunoko Vs. Capcom: Cross Generation of Heroes. Por se tratar de um título em que boa parte dos personagens eram relativamente desconhecidos no ocidente, o jogo quase não deu as caras por aqui, mas acabou vindo em sua visão revisada, intitulada Ultimate All-Stars. Apesar de um elenco composto por lutadores que no Ocidente são conhecidos mais por alguns nichos específicos, nota-se o quão o jogo ainda bastante amigável ao se apresentar para seu público, com sistemas bem fáceis de se entender, mas sem tirar muito do valor competitivo do jogo a ponto de torná-lo repetitivo, exaustivo ou limitado. É uma pena, apenas, que Tatsunoko Vs. Capcom esteja num limbo de direitos, visto que eles expiraram e fizeram com que o título se tornasse praticamente inacessível hoje — a não ser que esteja interessado a gastar uma boa grana em um jogo raro como este. Mesmo assim, é um dos jogos mais legais do Nintendo Wii.

The Legend of Zelda: Skyward Sword

Nota no Metacritic: 93 | Lançamento: 20 de novembro de 2011 The Legend of Zelda: Skyward Sword chegou com bastante expectativa, como é de costume para qualquer lançamento da franquia. Sendo o primeiro desenvolvido diretamente com o Wii em mente, o Wii Motion Plus do Wii Remote era necessário para jogá-lo, uma vez que o combate do game se baseava essencialmente nos movimentos do controle do console. Parte das comemorações de vinte e cinco anos da franquia, a edição também contava com uma trilha sonora especial com trilhas orquestradas dos vários jogos da série.  Tendo em vista o distanciamento histórico, tal decisão acabou por prejudicar bastante o aproveitamento do título, que também contou com algumas falhas de game design — como o fato de Skyloft ser um enorme espaço vazio — e seu visual, alegadamente inspirado pelas pinturas impressionistas de Paul Cézzane, não envelheceu muito bem, especialmente depois de ser portado para o Switch com pouco esforço aparente. Ainda assim, trata-se de um Zelda e, portanto, (quase) sempre vale a pena ser conferido.

The Legend of Zelda: Twilight Princess

Nota no Metacritic: 95 | Lançamento: 19 de novembro de 2006 Lançado também para Gamecube, The Legend of Zelda: Twilight Princess foi uma resposta ao declínio em popularidade que a série estava enfrentando desde o sucesso de Ocarina of Time — que não foi repetido pelos sucessores. Com o objetivo de mudar a direção que a franquia tinha se direcionado com Wind Waker, Twilight Princess é bastante soturno e atendeu a várias das críticas da audiência que tinham recebido a estética cartunesca do antecessor com antipatia. O game, que chegou ao mercado no mesmo dia do console, chegou a se aproveitar dos sensores de movimento de maneira bastante segura, uma vez que, naquele momento, qualquer implementação seria absoluta novidade para os consumidores, com os chacoalhões do controle correspondendo a movimentos de espada e o infravermelho correspondendo à mira do arco.

Trauma Team

Nota no Metacritic: 82 | Lançamento: 18 de maio de 2010 Trauma Team é o terceiro jogo para Wii da série Trauma Center, que foi relativamente popular na sua geração e rendeu títulos tanto para o console em questão quanto também para o Nintendo DS. A proposta, dentre os inúmeros simuladores aleatórios que apareceram no console, era criar um híbrido entre simulações de atividade médica — especialmente cirurgias — e visual novel. De fato, uma peça singular de uma época em que a Atlus ainda tentava colocar a criatividade para trabalhar em vez de depender da série Persona como único produto. Trauma Team, então, foi o último lançamento da franquia até a presente data, abdicou de uma estrutura linear e trouxe vários personagens cujas histórias, vez ou outra, se cruzavam em prol da criação de uma narrativa fragmentada. Ainda, como cada um deles era responsável por uma especialização médica diferente, a jogabilidade também mudava, indo desde a utilização do Wii Remote para fazer as cirurgias a um estilo que remetia os mistérios point and click da década de 90 no caso da médica legista e do especialista em diagnósticos.

Wii Sports / Wii Sports Resort

Wii Sports: Metacritic 76 | Lançamento: 19 de novembro de 2006Wii Sports Resort: Metacritic 80 | Lançamento: 26 de julho de 2009 Quando falamos de melhores jogos de Nintendo Wii, logo lembramos de Wii Sports, o game que definiu com certeza sozinho tudo o que o console tinha a oferecer para o mundo ao trazer consigo cinco diferentes modalidades esportivas: tênis, golfe, beisebol, boliche e boxe. Ainda, foi uma sacada genial do marketing norte-americano ao decidir incluí-lo na caixa do próprio aparelho — algo que com certeza impactou positivamente nas vendas, especialmente para os jogadores casuais, que adquiriam o videogame já com o título esportivo em mente. Outros jogos focando nos sensores de movimento chegaram a ser lançados, como o Wii Music e o Wii Fit (que usava a Wii Balance Board, a famigerada balança do aparelho). Entretanto, a sequência direta, Wii Sports Resort, merece a menção justamente por expandir as possibilidades do primeiro com várias outras modalidades que se aproveitavam do periférico do Motion Plus, que aumentava a capacidade de captação do Wii Remote.

Xenoblade Chronicles

Nota no Metacritic: 92 | Lançamento: 06 de abril de 2012 O primeiro Xenoblade Chronicles saiu no final da vida útil do Wii, trazendo um RPG cujo enredo envolve o embate entre a humanidade e as máquinas que habitam a superfície dos cadáveres de dois gigantescos titãs: Bionis e Mechonis. Com um sistema de batalha dinâmico e história envolvente, Xenoblade rendeu duas sequências diretas (com Xenoblade Chronicles 3 tendo sido recém-anunciado) e um spin-off, Xenoblade Chronicles X no Wii U. A questão é que a história poderia ter sido bem diferente. Isso se deve porque a Nintendo of America não parecia muito interessada em lançar o jogo nos Estados Unidos, visto que o game demorou dois anos desde seu lançamento no Japão para chegar por essas bandas. Um dos fatores que fizeram a empresa mudar de ideia foi a chamada Operation Rainfall (que depois se tornou um portal próprio de notícias de jogos de nicho), uma campanha promovida pelos fãs para trazer para o Ocidente não só o Xenoblade, mas também The Last Story e Pandora’s Tower, outros dois RPGs japoneses do mesmo console.

Zack & Wiki: Quest For Barbaros’ Treasure

Nota no Metacritic: 87 | Lançamento: 23 de outubro de 2007 Zack & Wiki: Quest for Barbaros’ Treasure é outro dos jogos do Wii que é singular que logo no começo do ciclo de vida do aparelho, e trouxe uma bem executada mescla de elementos point and click com os sensores de movimento em uma aventura, inovando um estilo que, naquele momento, parecia coisa do passado. Os puzzles presentes em cada fase da busca do simpático piratinha e seu parceiro símio são brilhantes e claramente exalam uma criatividade de uma época em que a Capcom ainda tentava produzir IPs únicas antes de perceber que era bem mais seguro apostar em suas franquias clássicas e cujo lucro é quase sempre certo (essa mudança de direção, inclusive, é um dos motivos da dissolução do Clover Studio, mas essa é uma conversa para outro dia). Gostou dos melhores jogos de Nintendo Wii? Montamos uma lista valorizando o nosso passado, mas também não deixamos de prestar atenção no futuro! Confira nossa seleção com os principais games para 2022!

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