Facebook deve dar explicações ao Procon-SP
O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor de São Paulo diz que diversos usuários de São Paulo foram prejudicados durante as seis horas de inatividade, visto que eles utilizam essas plataformas diariamente para trabalhar e comercializar produtos. O órgão busca saber detalhes da pane no sistema do Facebook, bem como entender as providências que a empresa tomou para retomar seus sites. Além disso, ele exige a contabilização de quantas pessoas foram afetadas pelo apagão virtual em todo o estado de São Paulo. A investigação poderá resultar em uma multa de mais de R$ 10 milhões, se confirmada a infração ao Código de Defesa do Consumidor por falta de comprometimento com os cidadãos. Para evitar isso, o Facebook precisaria confirmar em 72 horas que a queda dos servidores foi algo fora do alcance, causada por eventos externos. O representante do órgão público diz ainda que os muitos usuários que foram prejudicados devem esperar a resposta da empresa sobre o parecer e reitera a responsabilidade do Facebook em respeitar a comercialização através de suas plataformas, priorizando o consumidor.
A queda dos servidores do Facebook
O mundo presenciou a saída do ar do Facebook, WhatsApp e Instagram na última segunda-feira (4). Por volta das 12h30, as redes pararam de funcionar e não estavam visíveis para busca. O resultado foi uma pane geral em outros aplicativos e sites também, incluindo plataformas de streaming, portais de notícias e ainda bancos digitais. O Facebook havia avisado em nota que teria ocorrido um problema com a conexão de redes, responsável por manter os sites ativos na internet, mas que já estava resolvendo a situação. A companhia ainda acrescentou que não havia encontrado nenhum problema em relação à exposição ou violação de dados pessoais de seus usuários. Tal informação contradiz com o escândalo exposto também na segunda a respeito da venda de dados da rede para hackers.
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