Entregar um remake de um dos jogos mais importantes de toda a história dos videogames era uma tarefa dificílima – e que se tornava ainda mais difícil ao se considerar que esse seria apenas a primeira parte de uma história que nem a própria Square sabe quanto tempo irá demorar para terminar de contar. Mas, por mais difícil que fosse o trabalho da empresa, ela consegue entregar um resultado que surpreende positivamente até mesmo aqueles que estavam muito pessimistas quanto a essa adaptação.
Vivendo o sonho em Final Fantasy 7 Remake
A primeira coisa que vem a mente quando começamos o jogo é no quão lindo ele é, e provavelmente qualquer um que seja um fã do game original vai se sentir sonhando acordado enquanto joga o remake. Isto porque o jogo lançado em 1997 existia em dois planos distintos: o universo real – ou seja, o jogo como ele realmente era, com personagens poligonais, sem expressão facial e com literalmente cubos funcionando como mãos – e o universo da imaginação, que era como os fãs imaginavam todos esses personagens e todo o mundo do jogo em suas mentes, que eram muito mais nítidos e expressivos do que aquilo que era mostrado na tela. Final Fantasy 7 era o tipo de jogo que rodava “na melhor placa de vídeo do mundo: a imaginação”. Ainda que os gráficos dele já fossem fantásticos e revolucionários para a época em que foi lançado, o modo como os fãs processavam esses gráficos em suas mentes era de uma qualidade muito melhor do que aquilo que realmente era visto na tela da TV, pois esses personagens e todo o mundo do jogo eram tão bem feitos que era impossível vê-los apenas como polígonos, e não como pessoas reais que existiam bem ali nas nossas telas. Por isso, não é difícil encontrar pessoas na faixa dos 30 anos que ainda listam Final Fantasy 7 como um dos jogos mais bonitos do PS1. Não porque o game realmente seja – apesar de ter sido revolucionário em seu lançamento, diversos jogos com gráficos melhores, inclusive outros Final Fantasy, foram lançados para o console – mas porque, pela forma como o game mexeu com os sentimentos dos jogadores, é difícil separar o gráfico real da sensação imaginária, e ambos viviam numa espécie de amálgama em nossas lembranças. E é justamente nesse ponto que Final Fantasy 7 Remake se destaca já desde o início: com visual claramente inspirado no filme Advent Children, o jogo consegue trazer para a tela exatamente aquelas imagens que até então só existiam na imaginação dos fãs. E isto não é algo exclusivo dos personagens, mas todos os cenários do game original foram melhorados no remake de modo a torná-los ainda mais reais: os reatores Mako já não são mais compostos por meia dúzia de corredores, mas são prédios grandes o suficiente para ser possível se perder lá dentro; os jardins da casa de Aerith parecem ter saído diretamente de uma reportagem sobre a Expoflora em Holambra, e o laboratório de Hojo parece o tipo de base secreta onde se criam monstros em filmes de terror. Essa mudança nos cenários também torna muito mais clara as divisões existentes na sociedade de Midgard, tornando ainda mais aparente o contraste entre o luxo dos prédios da Shinra e a miséria em que vivem as pessoas que moram nas favelas inferiores da cidade, com casas literalmente construídas de restos de materiais de construção em meio a montanhas de lixo e entulho.
Combates evoluídos
Outro ponto onde fica claro uma enorme mudança entre o Final Fantasy 7 original e o remake é no sistema de batalhas. Abandonando de vez o sistema de luta por turnos, Final Fantasy 7 Remake abraça os combates em tempo real, e fica claro que a maior inspiração usada pela Square são as lutas de Kingdom Hearts 3 e Final Fantasy XV. Mas, apesar de inspirado, o sistema de lutas não é exatamente o mesmo, e os combates de Final Fantasy 7 Remake não são tão rápidos e frenéticos quanto nos outros jogos citados. São raros os momentos em que há muitos inimigos te atacando ao mesmo tempo e não resta outra opção senão ficar apertando o botão de golpe e esperar pelo melhor (algo comum tanto em FF XV quanto em KH 3), e na maioria dos vezes o game obriga o jogador a pensar bem qual é a melhor opção de ação a ser executada. Isto porque o sistema de combate ainda mantém muitas das marcas do jogo original. Por exemplo, apesar de as lutas serem em tempo real, a barra de ATB – que no original serviu para marcar a ordem com que cada personagem iria agir – se mantém no remake, mas agora na forma de uma barra de “especial”. Dividida em dois segmentos, o jogador precisará usar pelo menos um deles sempre que quiser efetuar qualquer opção do menu de batalha – ou seja, usar uma habilidade especial, conjurar magias, consumir itens ou pedir o auxílio de uma summon. Além disso, sempre que o menu de batalha é acionado todas as ações ao redor do personagem ficam em câmera lenta (igual ao que acontece em Final Fantasy XV), permitindo que você possa escolher com calma o que é o melhor a fazer naquela situação. O que também retorna do jogo original é a barra de Limit Breaks, que continua funcionando da mesma forma: ela vai enchendo a cada golpe que o personagem toma e, quando completada, permite o uso do golpe mais poderoso de cada personagem. A diferença é que, enquanto no original cada personagem possuíam vários Limit Breaks, no remake existe apenas um por cabeça, e muitos dos clássicos (como o Braver de Cloud) foram transformados em habilidades comuns que podem ser usadas nas lutas consumindo a barra de ATB. Final Fantasy 7 Remake traz ainda o retorno de uma outra mecânica de luta: o Stagger. Criado para Final Fantasy XIII, esta mecânica que havia sido abandonada pela Square faz um retorno triunfal no remake. Além da barra de vida, cada inimigo possui também uma barra de Stagger, que vai enchendo aos poucos a cada golpe que recebem. Quando esta barra enche, o inimigo então fica “paralisado”, o que não apenas o impede de efetuar qualquer ação como ainda o torna mais vulnerável para todos os tipos de dano. Essa mecânica cria toda uma dinâmica diferente para as lutas que muitos jogadores provavelmente não estarão acostumados, pois em muitos momentos é mais interessante não sair gastando todos os seus golpes mais poderosos de uma vez, mas esperar o momento certo para quando eles farão um estrago maior. Mas ainda que toda a base dos combates seja inspirado em Kingdom Hearts 3 e Final Fantasy XV, há algo único neles que torna Final Fantasy 7 Remake uma evolução natural destes: o fato de você não apenas poder dar ordens aos seus companheiros, mas até mesmo controlá-los. Cada um dos quatro protagonistas do jogo podem ser controlados pelo jogador, e cada um deles possuem características próprias que os tornam mais efetivos contra certos tipos de inimigos ou em certas situações de batalha. Por isso, a troca constante durante as batalhas – algo que pode ser feito facilmente com um único botão – é uma das mecânicas mais importantes do game, e as lutas se tornam muito mais simples depois que se acostuma a não ficar apenas controlando o Cloud. Fora das batalhas não há muitas mudanças no sistema de gameplay. O sistema de matérias (orbes que seu personagem deve equipar para poder usar magia) continua o mesmo, e a evolução delas também é igual ao game original, necessitando que elas estejam equipadas a algum personagem para que elas possam subir de nível e liberar efeitos mais poderosos do tipo de magia ao qual elas pertencem. A única mudança no sistema de matérias é no uso das Summons. Elas não mais ocupam o mesmo lugar das outras magias, mas possuem um slot especial, podendo ser equipadas apenas uma por personagem. Ao mesmo tempo, elas também não podem ser mais usadas indiscriminadamente. Agora, as summons possuem uma barra de carregamento própria que só aparece em batalhas específicas (como as lutas contra os chefes) e, ao serem usadas, são bem parecidas com a mecânica de summons de Kingdom Hearts 3, em que essas entidades ficam durante um tempo atuando como companheiras na batalha antes de saírem de cena com seu golpe especial final. Outra pequena mudança no sistema de equipamentos é que, agora, cada arma possui uma uma habilidade própria designada a ela, e o sistema é bem parecido com o da franquia Tales Of, onde o personagem precisa usar essas habilidades um certo número de vezes em batalha para poder então utiliza-la também com todas as outras armas que possui. E, claro, o remake de Final Fantasy 7 insere algo que não existia no original (pelo menos não durante o período que os personagens ficam em Midgard): o conceito de side-quests. Elas não fazem muita diferença na história, se resumindo a basicamente conversar com alguém e ir em um lugar x para matar um monstro específico. Mas, ao mesmo tempo, também não consomem muito tempo, e fazer todas irá gastar no máximo umas 3h ou 4h de seu tempo total de jogo.
Mesma trama, nova história
Pessoalmente, um de meus maiores receios desde que foi confirmado que Final Fantasy 7 Remake seria lançado em capítulos, e que este primeiro jogo seria apenas a parte 1 de “nem mesmo a galera dentro da Square sabe quantas ainda”, era a de que, apesar de ser um deleite visual, o resultado final ficasse parecendo algo incompleto, quebrado, que chegaria ao fim de modo abrupto, nos deixando uma sensação de vazio que doeria ainda mais ao lembrarmos que não há previsão para o lançamento da próxima parte. Felizmente, não é isso o que acontece. Apesar de a trama do remake se limitar apenas ao pedaço narrativo relativo a Midgard – algo que, no original, é equivalente a mais ou menos as cinco horas iniciais de jogo, ou cerca de 1/10 da história como um todo – o resultado entregue é totalmente contido dentro de si mesmo, não deixando a desejar nem mesmo se a Square resolvesse matar o projeto e não lançar mais nenhum outro título do remake. E não só a trama do game conta uma história com início, meio e fim (e, ironicamente, com mais ou menos o mesmo período de duração que a soma de todos os três CDs do jogo de 1997), mas que subverte todas as expectativas daqueles que temiam pelo andamento da história, pois não apenas ela não parece incompleta, como faz com que fiquemos com a sensação de que o jogo original que é incompleto e “quebrado”, e que esta é a história que deveria ter sido contada desde o começo. Isto porque o remake não apenas reconta a história original do jogo, mas dialoga com ela para criar a sua própria: ao invés de o original ser o rascunho e o remake ser a versão final e editada (como costuma acontecer em jogos deste tipo), o original é o storyboard (também conhecido como esboço sequencial) de um roteiro que ainda nem foi escrito, enquanto o remake nos apresenta o filme já pronto para estrear nos cinemas. Com isso, Final Fantasy 7 Remake não apenas respeita a narrativa do original, mas a utiliza para criar uma história que, ao mesmo tempo que possui o mesmo esqueleto narrativo do jogo de 1997, é completamente nova e consegue surpreender até mesmo aqueles que sabem de cor tudo o que acontece no game original.
Corporações do mal
A trama principal de Final Fantasy 7 Remake é a mesma do jogo original – e, apesar de ter sido pensada originalmente no contexto da década de 1990, continua tão atual quanto naquela época (senão mais). Logo no começo somos colocados no controle de Cloud Strife, um ex-SOLDIER (uma equipe de soldados de elite da Shinra que passaram por modificações genéticas para desenvolver força e reflexos sobre-humanos) que está ajudando o grupo eco-terrorista Avalanche na mais recente de suas missões: destruir um reator de Mako. Ao contrário do jogo original, a Avalanche não é mais apenas um grupo formado por meio dúzia de pessoas, mas uma enorme organização com equipamentos de ponta e que está preparada para lutar de igual para igual contra as forças da Shinra, e o grupo formado por Cloud, Barret, Wedge, Biggs, Jessie e Tifa é apenas uma das células desta organização. O grande inimigo deste grupo é a Shinra, uma enorme corporação que usa de seu poderio financeiro para dominar toda a maior metrópole do mundo de Final Fantasy 7. A Shinra não apenas é a maior indústria de Midgard e responsável por empregar a maior parte das pessoas que vivem na cidade, mas é a própria dona da cidade, controlando com braço de ferro todos os órgãos que a fazem funcionar. Apesar de Midgard possuir um prefeito, este é apenas um cargo figurativo, e todo o poder é mesmo exercido pelo corpo de diretores da Shinra, seja a manutenção do transporte público da cidade, da expansão urbana ou da segurança pública. De certa forma, a Shinra representa o caso negativo mais extremo de uma política privacionista, onde se enfraquece tanto o poder público – e, ao mesmo tempo, se fortifica tanto as corporações privadas – que essas deixam de exercer um poder subjetivo sobre os cidadãos e passam a exercer o poder de fato, se tornando não apenas seus contratantes, mas os governantes de todas as camadas da população. E isso, claro, gera uma desigualdade social muito grande, como é possível ver facilmente na própria sequência de abertura do jogo, onde nos é mostrado que na mesma cidade que possui arranha-céus moderníssimos como marco de progresso e da riqueza local, também possui crianças que se divertem em brinquedos enferrujados em meio a montes de lixo. Afinal, uma corporação industrial não existe para garantir dignidade a todos os cidadãos de uma cidade, mas sim para garantir lucros a seus acionistas. E, em Final Fantasy 7, este lucro é obtido através da exploração do Mako, um recurso natural que garante a energia necessária para que todo o sistema elétrico da cidade funcione – mas, ao mesmo tempo, a extração deste recurso é a responsável por matar o planeta aos poucos. Desde o game original, o Mako sempre foi uma metáfora para a extração de minérios como o carvão e, principalmente, o petróleo – recursos naturais que facilitam em muito a vida do homem, mas cujos quais o uso exagerado e a extração desmedida também são os grandes responsáveis por acelerar a “morte” do planeta. E, como era de se esperar, essa metáfora não foi atenuada nem um pouco no remake. Assim, desde o primeiro momento vemos que o exército da Shinra não tem como principal objetivo a proteção da população, mas sim dos interesses da corporação. E isto fica ainda mais claro durante o plano de derrubar o teto sobre as favelas do Setor 7 de Midgard, literalmente matando todas as milhares de pessoas que viviam ali com o único objetivo de manipular a opinião pública, usando a imprensa para fazer com que todos acreditem que o responsável por matar aquelas pessoas foram os membros da Avalanche. Ainda que, num primeiro momento, este parece ser o tipo de plano diabólico que só existe em obras de ficção, é praticamente impossível não ver reflexos deste mesmo tipo de pensamento em discursos reais, como em um momento de pandemia empresários ao redor do mundo tentando minimizar a morte de pessoas, chamando-as de um sacrifício necessário para se manter a economia funcionando. Claro, durante as suas batalhas contra a Shinra logo descobrimos que há um inimigo mais poderoso por trás de tudo isso, e ele é logo revelado na presença de Sephiroth, um ex-herói de guerra que pode, literalmente, ser o responsável pela destruição de todo o mundo sozinho. E é quando descobrimos o poder deste novo inimigo que Final Fantasy 7 Remake abandona – ou, ao menos, releva para segundo plano – a sua narrativa anti-corporações e retoma aquilo que é um padrão repetido em todos os jogos da série: a ideia de homem vs “deus”, e de como só a força da união entre os homens pode salvar o mundo de uma ameaça sobrenatural onipotente que só deseja o mal a eles. Mas talvez o elemento mais trágico desta trama principal do jogo seja também aquilo que o torna ainda tão atual: o fato de, mesmo quando o mundo parece estar morrendo, ainda existem pessoas no poder que estão mais preocupadas com o dinheiro em suas contas bancárias do que com a vida daqueles que se sacrificam para enriquecê-los.
A luta contra o Destino
Mas, ao longo de todo o jogo, há também uma subtrama que é totalmente nova a Final Fantasy 7 Remake, e não existia no game original, que é a luta dos personagens contra o Destino – com “D” maiúsculo mesmo, pois diz respeito ao destino não como uma ideia, mas como uma entidade. Essa entidade é simbolizada no jogo pelos espectros (criaturas que se parecem com fantasmas) e que são responsáveis por “proteger o fluxo do Destino”, surgindo sempre que algum momento da narrativa do remake tenta se afastar dos eventos que acontecem no jogo original, exercendo influência para “forçar” que as coisas se repitam exatamente como aconteceram no game de 1997. Essa influência dos espectros faz com que Final Fantasy 7 Remake possui uma linha narrativa que remete diretamente à série de livros A Torre Negra de Stephen King, o que cria toda uma nova profundidade para o andamento da trama não apenas deste jogo, mas de todas as continuações que deverão ser lançadas. No livro de King (atenção: spoilers para a trama de A Torre Negra), os personagens seguem em direção à Torre Negra – uma Torre que fica no centro de todo o multiverso e é responsável por garantir o equilíbrio de todas as coisas – e, ao atingir este objetivo, descobrem que a verdadeira jornada não é a viagem até à Torre, mas uma batalha contra o destino. Isto porque eles descobrem que já haviam feito esta jornada centenas de vezes, e todas elas com o mesmo resultado ditado pelo Destino, que se mantém impassível frente à vontade dos personagens. Mas, usando de sua astúcia, o pistoleiro Roland Deschain finalmente consegue “quebrar” a Roda do Ka (que é como o livro chama o Destino), voltando novamente para o início da jornada, mas desta vez com um item que ele não possuía em nenhuma das outras – uma diferença que significa que, desta vez, o Destino não havia ganho, e o futuro estava, pela primeira vez, nas mãos do protagonista. E é esta mesma briga contra a “Roda do Ka” que existe como uma subtrama ao longo de Final Fantasy 7 Remake, em que os personagens percebem que o Destino deles não está em suas mãos e que o desenrolar de suas ações já é pré-determinado e garantido por uma entidade mais forte do que qualquer um deles pode enfrentar. Mas, ao mesmo tempo, há também um enorme esforço da parte destes personagens para não se deixarem abater, e continuar lutando para que se tornem os donos de seus próprios destinos. E é exatamente neste confronto entre o futuro pré-determinado e o esforço para se garantir o livre-arbítrio sobre suas próprias decisões de vida que a maior parte do desenvolvimento de personagem que não havia no jogo original acontece em Final Fantasy 7 Remake. Não apenas os personagens principais (Cloud, Barret, Aerith e Tifa, que são os únicos que podem ser controlados pelo jogador) recebem uma nova carga de evolução de suas personalidades no remake, mas até mesmo personagens completamente secundários no original (como Jessie, Wedge e Biggs) também possuem o seu próprio arco narrativo de redenção, e pela primeiras vez podemos entendê-los como pessoas com suas próprias personalidades, anseios e medos.
A história se repete
Desde que se propôs a atender o pedido dos fãs e desenvolver um remake para Final Fantasy 7, a Square tinha uma tarefa impossível nas mãos: refazer o jogo mais querido de toda a franquia de forma a atualizar suas mecânicas de jogo sem perder a essência do original, e contar uma nova história que pudesse cativar e surpreender até os fãs mais ferrenhos, mas seguindo o mesmo esqueleto da narrativa que já havia sido contada em 1997. Incrivelmente, a Square não apenas conseguiu balancear tudo isso, como o resultado final é muito melhor do que qualquer pessoa poderia esperar. Final Fantasy 7 Remake é a prova de que um raio pode sim cair duas vezes no mesmo lugar, e o mesmo jogo que elevou o patamar de qualidade para todo o gênero de RPGs em 1997 está, vinte e três anos depois, elevando todo o patamar de qualidade que iremos esperar de qualquer remake daqui para frente. Final Fantasy 7 Remake é um jogo exclusivo para PlayStation 4 e pode ser encontrado a partir de R$269,77 nas Lojas Americanas. Esta review foi desenvolvida a partir de uma cópia do jogo cedida gentilmente pela Square-Enix.