Mas entenda que existem sintomas e sinais que apontam que você pode ter sido infectado pelo vírus, mesmo que não tenha feito o teste para tirar a dúvida. Confira cada um deles agora mesmo.
Sintomas da gripe
Quando foi descoberta, uma das grandes preocupações que a variante Ômicron trouxe foi a possibilidade de mais pessoas serem infectadas em um curto espaço de tempo. Os sintomas da Ômicron também pode ser facilmente confundidos com os sintomas da gripe pelo motivo de ambos os vírus causarem uma infecção com sintomas leves. O Instituto Butantan (que trabalha na fabricação da Coronavac) ressalta que é muito importante procurar um especialista se você apresentou febre, coriza, dor de garganta e dor no corpo. Apesar de muitas pessoas procurarem um médico apenas no caso de perda de paladar, outros sinais já são suficientes. Outros sintomas da gripe, como tosse seca e cansaço, também servem como sinais de que você possa ter sido infectado pelo vírus que causou a pandemia em todo o mundo.
Queda de cabelo
Apesar de cerca de 50 a 100 fios de cabelo caírem de nosso couro cabeludo todos os dias, o problema acontece quando esta média aumenta de forma exponencial. Uma pesquisa internacional realizada com especialistas dos EUA, Suíça e México, comprova que 25% das pessoas que foram infectadas com COVID-19 apresentam aumento na queda dos cabelos. Por isso, se durante algum momento da pandemia você teve um ou mais sintomas da gripe e percebeu alguma alteração nos fios na hora pentear o cabelo ou até mesmo tomar banho, é quase certo que foi infectado por COVID-19. A variante Delta é conhecida na comunidade científica por ser mais letal e um dos fatores que podem fazer com que a queda de cabelo aumente é justamente o medo e estresse de uma possível infecção. O simples fato de ficar pensando “será que tive COVID-19” devido a uma simples alteração em nosso corpo é suficiente para que os hormônios também se alterem.
Familiares infectados
Muito se fala sobre a taxa de infecção em muitas regiões do mundo e um dos motivos de ainda estarmos vivendo em um período pandêmico é que o vírus da COVID-19 se reproduz e infecta pessoas em uma velocidade assustadora. Se sabe que a variante Ômicron não é tão letal, mas faz com que o vírus circule entre mais pessoas. Dessa forma, se uma pessoa que mora em sua casa tiver testado positivo para COVID-19, o mesmo pode ter acontecido com você. A regra é clara: como as variantes estão se adaptado à realidade que vivemos, a taxa de infecção está altíssima. Até o fechamento desta matéria, a taxa de transmissão de COVID-19 no Brasil estava em 1,69. Isso significa que 100 pessoas infectadas podem passar a doença para outras 169. Os especialistas indicam que no caso de um familiar testar positivo, o uso de máscara, álcool em gel e demais hábitos que evitam novas infecções devem ser mantidos. Também é importante entender que se alguém que mora com você for infectado, todas as pessoas que tiveram contato devem fazer o teste de COVID-19 para tirar a dúvida.
Problemas de estômago
Também sendo considerado um dos sintomas da gripe e do coronavírus, pacientes que foram infectados relatam que a diarreia, náusea, vômito e desconforto abdominal são sintomas da COVID-19. É claro que uma simples dor no estômago não indica que você tenha tido COVID-19, mas este é um sinal de seu corpo para ficar atento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica em seu site oficial que a diarreia é um dos sintomas menos comuns de quem teve COVID-19. Mas nem por isso o sintoma deve ser deixado de lado, tomando cuidado para não fazer uma confusão com os sintomas da gripe.
Erupção cutânea ou infecção nos dedos dos pés
Fechando nossa lista com sintomas de COVID-19, saiba que pessoas que testaram positivo para a variante Ômicron apresentaram um ressecamento e alergia nos dedos dos pés. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, também aponta que pessoas que tiveram palidez e brotoejas nos dedos também teriam testado positivo caso tivessem procurado um especialista para tirar a dúvida. Um estudo que ouviu 350 mil infectados e realizado pelo King’s College London, do Reino Unido, comprova que 21% das pessoas que testaram positivo também apresentaram apenas este sinal clínico da infecção. 17% Dos entrevistados confirmam que os problemas de pele foram apenas os primeiros sintomas de COVID-19. Os especialistas também colocaram o nome do Coronavírus na lista de infecções virais que causam manifestações na pele, ao lado de Dengue, Zika e Chikungunya. Também se sabe que estes problemas podem ter sido causados por fatores externos, mas entenda que se 2 a cada 10 pessoas tiveram o mesmo problema, então não se trata de uma coincidência.
Como saber se tive COVID-19?
Se você teve alguns dos sintomas de Ômicron ou Delta citados nesta matéria, vale a pena procurar um laboratório especializado para tirar a dúvida. Por mais que já tenha se recuperado, existem exames que identificam se seu corpo possui componentes do vírus ou até mesmo anticorpos anti-Sars-CoV-2 que foram desenvolvidos para o combate da doença. Um dos exames mais comuns que estão disponíveis no mercado é o RT-PCR, que consegue realizar a detecção do RNA do Coronavírus em nosso organismo. Mas saiba que testes de biologia molecular que analisam amostras do trato respiratório também são uma opção para quem está se perguntando se foi infectado em algum momento da pandemia. Análises sorológicas, que identificam anticorpos produzidos pelo nosso organismo, são outra alternativa interessante. De todas as formas, é sempre importante estar com a vacinação em dia para que mesmo que tenha testado positivo, os sintomas não se agravem e uma a internação não seja necessária. Entenda que não, a vacina não impede que uma pessoa seja infectada, mas evita mortes e casos mais graves. Todo detalhe é importante para que possamos voltar a viver como antes.
Veja também
Conseguiu tirar todas as suas dúvidas? No final do ano passado, um comprimido eficaz contra a COVID-19 foi aprovado nos EUA, entenda o caso em detalhes! Fontes: Metrópoles l Instituto Butantan l OMS l CNN l UOL