Desenvolvido pelo programador Neal Agarwal, o Asteroid Launcher usa um mapa bem semelhante ao Google Maps — mas que se utiliza do serviço da Apple — para oferecer este trabalho. Neal deixa registrado que o conteúdo do site é todo baseado em estudos realizados pelo Doutor Gareth Collins e o Doutor Clemens Rumpf. A premissa é bem simples, clara e intuitiva, mas por ser em inglês, pode acabar sendo uma barreira para outros usuários. Confira como utilizar o Asteroid Launcher.
Ajustando a “catástrofe”
Ao acessar o site Asteroid Launcher você é imediatamente levado a Nova York, e como não há uma ferramenta para automaticamente posicioná-lo para alguma área mais próxima da sua localização atual, você deve clicar e arrastar o mapa até o local desejado. Também não há uma barra de pesquisa por local, realmente deve-se fazê-lo todo manualmente. A roda central do mouse pode auxiliar na aplicação ou retirada de zoom, facilitando na visualização da localização desejada. Assim que conseguir o local em que quer simular a queda do meteoro, clique no local exato. Um ícone vermelho aparecerá para confirmar a localização e do lado direito basta clicar no botão “Launch Asteroid” para que conferir os resultados da possível catástrofe. Ainda nessa coluna do lado direito é possível realizar algumas customizações no corpo celeste em questão:
A primeira delas é sobre o corpo celeste em si, que por padrão, aparece o “asteroide de ferro”, mas ao clicar nas setas, você pode alterar para o asteroide de pedra, asteroide de carbono, asteroide de ouro e cometa; Em seguida há um nivelador que ajusta o tamanho do corpo celeste que pode variar entre 1 metro a 1,5 quilômetro de diâmetro — o ícone na parte de cima aumenta e diminui conforme o ajuste é feito; No meio temos um nivelador de velocidade que pode ser alterado entre 1 km/s a 100 km/s e o ícone do corpo celeste também tem sua velocidade alterada; E por último tem o ângulo do impacto, pelo qual é possível alterar entre 5º e 90º.
Por padrão os valores são indicados em metros e quilômetros, mas no canto inferior esquerdo dessa coluna, em “Use imperial“, é possível alterá-los por padrões estrangeiros: pés e milhas por hora. Já no canto inferior direito, no botão “i”, há informações sobre a construção do site.
Pós-lançamento
Depois que você aplicou os ajustes e lançou o meteoro na localização desejada, é a hora de conferir os resultados do impacto. As informações são sobre a cratera que se cria, a bola de fogo, a onda de choque e impacto de vento criado. Olha só o que esses resultados podem apresentar:
Cratera
Na primeira categoria de resultados é apresentado o tamanho da cratera em milhas, o número de pessoas que morreriam vaporizadas na cratera, sua profundidade, a velocidade em que o corpo celeste atingiu o chão, a comparação desse impacto com uma quantidade específica de TNTs explodidas, outra comparação sobre quanto de energia um furacão geraria com a mesma energia desse impacto e a frequência que esse tipo de impacto acontece na Terra.
Bola de fogo
Aqui mostra quanto as chamas formadas pelo impacto atingiriam o local. Começando pela área atingida em milhas, a quantidade de pessoas mortas pelas chamas, quantidade de pessoas que seriam afligidas por queimaduras de 3º grau, quantidade de pessoas que seriam afligidas por queimaduras de 2º grau, a distância máxima em que roupas pegariam fogo com o impacto e a distância máxima em que árvores seriam atingidas pelas chamas.
Onda de choque
O fenômeno também geraria uma onda de impacto gigante, capaz de atingir mais de um estado brasileiro. O primeiro resultado é sobre quantos decibéis atingiriam o impacto, quantas pessoas morreriam com a onda de choque, a distância máxima que pessoas teriam danos pulmonares com a onda, a distância máxima em que pessoas teriam os tímpanos rompidos, a distância máxima em que construções seriam abaladas e a distância máxima em que casas seriam atingidas.
Velocidade do vento
A primeira estimativa é sobre a velocidade do vento gerada pelo impacto, quantas pessoas morreriam com esse vento, a velocidade que foi gerada comparada com tempestades em Júpiter, casas que seriam completamente levadas pelo vento, a distância máxima para se sentir como em um tornado EF5 e a distância máxima em que árvores seriam levadas pelo vento.
Terremoto
E por fim há também os resultados sobre o terremoto que esse corpo celeste causaria — uma curiosidade nessa etapa é que o mapa se dispõe com os ícones chacoalhando, como se estivesse, de fato, em um terremoto. Os resultados aqui são o nível de magnitude, quantas pessoas morreriam pelo terremoto e também a distância máxima em que o terremoto seria sentido. Todos os resultados do pós-lançamento são exibidos em milhas, sem a possibilidade de alteração. Depois que você já viu todos os resultados do impacto, há um botão ao final da coluna da direita, “Launch Another“, para que você possa repetir a experiência — o botão “NEW“, com o ícone de meteoro no canto superior direito do mapa, também reseta o site para que você possa realizar outra simulação. E você, o que achou da ferramenta? Já fez o teste? Conta pra gente nos comentários! Veja também: Spotify lança playlists de Ano Novo para começar 2023 em festa.