Para Alexandre Brandão, presidente da Alexandria, empresa que desenvolveu a usina solar carport, o projeto une o “útil ao agradável”, pois utiliza um estacionamento coberto e, em vez de usar telhas, eles contam com módulos solares como cobertura das vagas.
Usina solar cobre 375 vagas
A empresa utilizou quase três mil painéis solares que cobrem 375 vagas no estacionamento da UFPR. O novo projeto é capaz de gerar 1.299,715 MWh por ano, o equivalente ao consumo médio de pouco mais de 700 casas. Segundo a empresa, a usina solar da universidade evita a emissão de aproximadamente 100 toneladas de CO² na atmosfera.
Programa de Eficiência Energética (PEE)
A usina solar fotovoltaica em carport da Federal do Paraná contou com o investimento do Programa de Eficiência Energética (PEE), da Aneel. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, o PEE tem como objetivo fomentar o uso eficiente de energia elétrica no país, através de projetos, tecnologias e outros instrumentos. A implantação também contou com o apoio da UFPR. Brandão destaca que a construção do carport solar foi realizada em tempo recorde, em 90 dias. “Por ser a maior usina em carport do Brasil, o projeto envolveu uma série de complexidades”, disse. Uma das complexidades, por exemplo, tem a ver com a segurança dos veículos. Alexandre explica que é preciso levar em consideração que o empreendimento precisa ser consistente para manter a proteção. Além de gerar energia e servir como proteção dos veículos, a maior usina solar fotovoltaica pode ser usada por professores e alunos, ajudando no desenvolvimento de pesquisas e estudos. Outros departamentos públicos estão adotando painéis fotovoltaicos no Paraná. A Prefeitura de Curitiba já utiliza os painéis, bem como lâmpadas de LED, que são mais econômicas. De acordo com o portal Bem Paraná, o município prevê uma economia de R$ 100 mil a cada ano. O que achou da usina solar fotovoltaica em carport da Universidade Federal do Paraná? Acredita que esse sistema precisa estar em outras universidades pelo país? Deixe a sua opinião abaixo. Fontes: Época Negócios e Bem Paraná.