Além disso, os consumidores brasileiros gastaram mais com as compras natalinas. As pessoas gastaram cerca de R$ 462 com cada presente, sendo que a média do ano passado foi de R$ 408. Segundo a instituição, houve um aumento considerável no número de pedidos que passou de 6,4 milhões para 8,1 milhões, representando uma alta de 27,5%.
Vendas online no Natal superou as expectativas da Ebit
Os resultados superaram as projeções da Ebit/Nielsen. A estimativa era um crescimento de 30% nas vendas online no Natal deste ano, mas o crescimento acabou superando as vendas da Black Friday que registrou um aumento de 26,4%. Para o executivo da área de inteligência da Ebit/Nielsen, Keine Monteiro, a pandemia de coronavírus acabou refletindo no aumento das vendas online, já que muitos consumidores acabaram recorrendo ao e-commerce por causa das medidas de isolamento social. Monteiro aponta que o crescimento do setor também é reflexo dos investimentos em logística e o fortalecimento dos marketplaces. Vale lembrar que um estudo realizado pela IBM (Institute for Business Value) apontava que os consumidores brasileiros estavam dispostos a trocar o comércio físico pelas compras online, além de priorizar marcas sustentáveis. A Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP) divulgou que as vendas no comércio eletrônico cresceram em seis meses o que era esperado para os próximos seis anos, resultado que também pode ser justificado pela pandemia. A projeção da Ebit/Nielsen para 2021 é positiva. O faturamento do setor deve alcançar R$ 110 bilhões, registrando um crescimento de 26% em relação a 2020. Segundo Keine Monteiro, apenas o agravamento da pandemia poderia refletir negativamente nas projeções para o próximo ano. Incertezas sobre a vacinação, aumento do desemprego e o fim do auxílio emergencial foram apontadas como possíveis barreiras que impediriam o crescimento do setor. Mas, como afirmou o executivo da Ebit/Nielsen, “isso impõe limites a toda economia e o e-commerce não ficará de fora”. Fonte: InfoMoney; Folha