Eles já deram o que falar na CES 2020 que aconteceu no começo deste ano (pré-cancelamentos em massa de eventos tecnológicos devido ao coronavírus) ao criar um experimento social que intrigou visitantes e mostrou em “carne e osso” os efeitos da tecnologia mostrada na TV. Pois saiba que algumas tecnologias realmente existem, outras estão a poucos passos de se tornar realidade – e é isso que exploramos nesta publicação. Para obtermos informações concretas sobre o tipo de tecnologia utilizada em cena, extraímos informações da melhor fonte possível, o HBO Extras, app do serviço de TV que funciona como uma segunda tela ao conteúdo que você estiver assistindo, sincronizando a timeline com base no áudio captado pelo microfone do seu celular. A tecnologia em si já é digna de futuro utópico, não? A seguir mostramos os softwares, sistemas e produtos mais interessantes que vimos no começo desta temporada.
ROBÔ COWORKER
Na série
Caleb trabalha junto de um robô construtor, que atua com ele na construção de um prédio. No peito, do lado esquerdo, vemos o logo da DELOS, empresa de destaque na 2ª temporada que é dona do parque Westworld. Mesmo com a poderosa empresa, vemos a dominância entre ambas as partes: o humano ainda precisa guiar o robô na maioria das situações, bem como na ativação e locomoção entre andares. Ele ainda está no comando, mesmo que deixe os trabalhos braçais à máquina.
No mundo real
Não estamos tão longe disso, já que a grande diferença é que os “nossos” robôs ainda não são bípedes/humanoides como na série. De qualquer forma, os robôs também podem ser móveis, atuando em áreas industriais (braços que atuam em três ou mais eixos), uso em serviços profissionais (limpeza, medicina, bombeiros) e colaborativo (atuação direta com humanos, como os “cobots” que inspecionam aeronaves). O Roomba é um exemplo de robô, executando diariamente a limpeza de residências. Os robôs ainda atuam sob comandos humanos, tendo pessoas treinadas para cuidar da segurança de todos os envolvidos – seja humano ou máquina. Infelizmente, o mais perto que você tem de um “androide” no trabalho é o que pode estar no seu smartphone.
CASA INTELIGENTE
Na série
O “SISTEMA” é a assistente responsável por cuidar da casa de Jerry, um homem rico que, logo ao ser introduzido, você já aprende a odiar. A assistente segue comandos de voz, como “desligar a luz”, e até se conectar ao celular. Neste mundo, o conceito de casa inteligente é levado ao pé da letra, porque o SISTEMA é uma tela na parede, sendo o centro de controle para outros dispositivos inteligentes. A assistente pode até ligar chamas ao longo dos corredores, o que dá a entender que existe uma lareira inteligente ou, no mínimo, a inteligência consegue controlar o sistema de tubulação de gás. Após ser hackeada, a assistente somente obedece a funções como “ligar a luz”, bloqueando o acesso ao telefone – ela não pode nem chamar a polícia.
No mundo real
E se você acha que lareira inteligente é coisa do futuro distante, pasme: ela já existe. A AFIRE funciona via vapor de água ou etanol, sendo que você não precisa de chaminé em nenhum destes casos – daí a adoção de “inteligente”. Ela pode ser ligada via controle remoto. A Escea também lançou uma lareira à gás com inteligência similar, que pode ser controlada pelo smartphone. Porém, as atuais assistentes pessoais mais populares ainda não reconhecem lareiras como objetos conectáveis.
DROGAS INTELIGENTES
Na série
Neste universo há uma droga inteligente, uma película fina que é comestível e pode ser usada até para dormir, simulando cenários com um simples toque na tela de um tablet – selecionados de uma lista de sonhos, como se fossem “cenas” de lâmpadas inteligentes. Em certo momento, vemos um usuário perder o controle e quebrar o tablet, o que dificultaria o controle dos efeitos. O mesmo tipo pode ser usado para fins de tratamento medicinal, como vemos com a mãe de Caleb, que está internada e mesmo assim é auxiliada pelo mesmo tipo de droga. Ao explorarmos o universo expandido da série (via app e sites da HBO) temos um nome, cuja tradução literal é “tablete límbico“. No site da Incite (em inglês), empresa que cuida da droga mais popular, você pode saber mais a respeito de como ela funciona. Em resumo, os impulsos gerados pelo tablete límbico resultam em uma sensação talhada com perfeição, com nenhum efeito colateral. Eles se comunicam com um chip implantado no céu da boca (outra tecnologia criativa que ainda não existe no “nosso mundo”) e o usuário sente os efeitos da droga.
No mundo real
O mais perto que temos de “smart drugs” são as drogas que nos deixam mais inteligentes – ironicamente a tradução literal, e não drogas que propriamente são “inteligentes”. Você já deve ter visto parte do potencial em outra obra sci-fi, o filme Sem Limites (de 2011) onde o protagonista toma drogas que turbinam seu cérebro. Elas ajudam a diminuir os sintomas de quem é hiperativo e tem déficit de atenção, por exemplo, melhorando a capacidade cognitiva dos usuários. Essas drogas, menos dependentes que no filme (e em Westworld) ainda são classificadas como causadoras de “adição”, ou seja, o usuário pode ter uso compulsivo por mais que não precise. Vale lembrar que o “vício aditivo” se diferencia do “vício compulsivo” justamente por ser menos dependente. De certa forma, então, elas causaram gradualmente a falsa impressão que são milagrosas, quando na verdade podem ter o efeito contrário se usadas de forma excessiva. Conclusão: drogas autônomas, por assim dizer, ainda não existem; drogas inteligentes já são nosso presente.
COOKIES SÃO SEU RG
Na série
A já citada Incite é uma empresa que cuida da coleta e análise de dados, “limitado o uso das informações coletadas pelos meios digitais para dar um ‘novo horizonte’ à humanidade“. A autopromoção utópica deles também está estampada no slogan, que diz: “Se os dados são o destino, então você traça a rota“. É como se eles utilizassem os cookies do seu histórico de navegação (e todos os termos online que você aceitou) para uma máquina gigante que trabalha ‘a seu favor’. Seu destino é calculado com base em tudo o que você já fez, em todas as suas migalhas virtuais espalhadas pelos sites que visita – uma forma minimalista de explicarmos os “cookies”. Rehoboam é esta máquina estratégias, se levarmos a explicação “de fachada” ao pé da letra. Assim, o acesso a estes dados, seja para um uso certo ou errado, é melhor do que o simples acesso ao seu RG, seu email ou número de celular. Conhecendo as outras duas temporadas de Westworld, é fácil supor que nada será por acaso – com isso, pode-se apostar que a previsibilidade dos humanos e das máquinas deve ser o clímax desta 3ª temporada. No site da Incite há a explicação à Rehoboam, cujo design esférico “é um lembrete da responsabilidade coletiva que temos um com o outro neste planeta, um comprometimento à força e a melhoria por meio da computação objetiva e do machine learning sofisticado.” A representação esférica (ou melhor, circular) é um elemento recorrente, servindo como quebra de blocos e mudança de cenário a cada episódio da série.
No mundo real
A história é bem “Black Mirror”. A começar pelo fato de sabermos sobre a existência dos spywares. Os “maléficos” programas podem coletar informações sobre você sem seu consentimento, sendo classificados como um tipo de malware. Porém, se você der todo o direito de um software ou organização de coletar essas informações suas, a história já é diferente. Se você já recebeu anúncios nas redes sociais de produtos relacionados a um que acabou de pesquisar em uma loja de e-commerce, sabe do que estamos falando. Como maneira de previsão de suas atividades, aplicando as regras de Westworld, um site pode usar os cookies para personalizar sua experiência – na tentativa de impedir que você feche a aba acessada, ou compre um produto, por exemplo. Layout da página, esquema de cores, inserção automática de senhas e outras funções: tudo isso é baseado em como um site acessa os cookies que estão no seu computador. Até onde sabemos, felizmente eles ainda não podem prever o futuro da humanidade.
APP DE FREELAS
Na série
RICO é um app de freelances, só que com pegada de deep web. Serviços como redistribuição de justiça, corrida compartilhada, roubo de carros e até ser babá estão ao seu dispor. Se soa familiar é porque ele claramente foi inspirado em games de mundo aberto baseados em missões, como no GTA V. Você recebe uma ligação, assalta um banco e missão cumprida. Na série, Caleb acessa-o como uma forma de renda extra, à parte do seu trabalho como construtor. Por outro lado, também notamos que ele lida com o app também como distração à rotina. Explodir um caixa eletrônico é com certeza mais divertido do que esperar por uma aventura ao construir um prédio, visto que o dia-a-dia dele não é tão emocionante assim.
No mundo real
Podemos analisar estes serviços de duas formas: como empregado e como empregador. O Fiverr, por exemplo, é uma forma de expor seu trabalho e dizer seu preço. Lá é possível encontrar trabalhos de design, programação, atuação (voz e vídeo) e alguns cursos online de criação. Com zero comprometimento e instabilidade financeira, você consegue cadastrar sua habilidade e sua tabela de preços, combinando com o cliente a atividade a ser contratada. Do lado de “empregado” (e alta disponibilidade) que atua como courier, o mais perto que temos de dispor dessa autonomia são os serviços de entrega, como no caso das entregas expressas TNT. Outro serviço próximo dessa ideia é o da Rappi, onde entregadores podem fazer entrega/retirada de qualquer pacote e até compras por você, em comércios cadastrados na plataforma.
EARBUDS HACKEÁVEIS
Na série
Dentre todas as outras tecnologias citadas nesta publicação, essa é a que menos tem rodeios: em um evento realizado para dezenas de pessoas, uma personagem manipula um controle remoto que bloqueia câmeras de segurança e altera a música tocada nos earbuds de todos. O hack se estende a não somente uma, mas a todas as conexões sem fio dos fones de quem está lá, no que é chamado por eles de “ghost mode” (ou “modo fantasma”).
No mundo real
Há poucas chances de seu sistema de áudio sem fio ser hackeado com tanta facilidade. Em resumo, há um patch de atualização de dispositivos Bluetooth recentes que previne que isso aconteça. As condições também são complexas, independentes de um “simples apertar de um botão”, pois o hacker precisa ter equipamentos específicos, difíceis de encontrar por aí. O sistema de pareamento entre cada marca e smartphone também é diferente – já que um Galaxy Buds+ da Samsung não pode ser acidentalmente pareado a um celular enquanto você tenta conectar um Airpod, da Apple. Por mais que no Samsung Galaxy S20 você consiga conectar mais de um fone ao mesmo celular, um hub que agrupe marcas e conexões distintas ainda não caiu em gosto popular. O mais perto que temos disso são transmissores bluetooth conectados a uma única saída de áudio – e esta sim pode ser manipulada.
CARNE SINTÉTICA
Na série
Se nas temporadas anteriores a carne animal (e humana) já era criada em prol de entretenimento, depois de ser colocada sobre androides de Westworld, por quê não seria possível comê-la? Pela primeira vez na série vemos uma fábrica específica para isso, o que seria o matadouro deste universo. Ao que tudo indica, não há sofrimento animal, já que agora não é mais preciso “do resto do bicho” para a carne ser consumida. Ela já é “impressa” na chapa.
No mundo real
Ao redor do mundo consome-se OGM com o objetivo de idealizar um alimento “melhor”, do ponto de vista estético e alimentício. Além disso, recentemente vimos a popularização dos produtos “incríveis” – aqueles que são 100% à base de plantas. Os laboratórios e fábricas ainda não criam peças específicas dos animais (cortes de carne, partes do corpo) para consumo, confiando na escala limitada de produtos que pode-se embalar e distribuir melhor, como hambúrgueres, por exemplo. A americana Beyond Burger foi a primeira gigante a popularizar a carne vegetal. Aqui no Brasil, temos a carne vegana Futuro Burger, que gerou um mercado e obrigou concorrentes (que também processam carne animal) a entrar na mesma onda, como Seara e Sadia. Por enquanto, o mais perto que temos do “mais sintético” mostrado na série é a impressão 3D de alimentos, mas não na mesma escala.
CHATBOT DO ALÉM
Na série
Os consultórios estão lotados, como é de se imaginar em uma distopia nas condições que vemos ao longo do episódio de Westworld. Caleb opta por ingressar em um programa onde conversa com uma inteligência artificial de Francis, seu amigo morto em uma guerra na Rússia – a melhor opção depois de o psicólogo ter a agenda cheia. Nas conversas vemos que a IA está longe de ser perfeita, tanto é que Caleb reforça em uma resposta seca: “você nunca falaria esse tipo de coisa“. Em horários diferentes, ele recebe uma “chamada do além“, uma ligação telefônica simulando que é o amigo preocupado. Logo, o humano se envolve emocionalmente com a IA, por motivos bem claros. Assim que ele reconhece o erro de diálogo, porém, se decepciona e se desinscreve do serviço (que classifica-se como “tratamento”).
No mundo real
O app e serviço gratuito Replika segue bem próximo da proposta do que vemos em Westworld. Por enquanto somente na língua inglesa, ele é um chatbot utilizado para auxiliar na saúde mental dos interessados. A versão paga (pouco mais de 4 dólares mensais) habilita chamadas de voz e personalização das funções, mas nada que simule um amigo morto, por exemplo – a não ser que você imagine. Não há como alimentá-lo nem treinar por conta própria a IA para responder de acordo com suposições. O que mais se aproxima da parte “imortal” da história da série é o que a empresa Eternime propõe, pois eles criam uma versão virtual de você. Fundada depois de o criador perder o amigo em um acidente, a IA aprende a ser você como forma de te tornar imortal e “preservar seu legado“. Por enquanto, mais de 46 mil pessoas estão no beta, e você pode ser uma delas.
ATENDIMENTO INTELIGENTE
Na série
Em Westworld já é fácil “camuflar” androides em meio a humanos em meio a um vasto público, então pode-se entender que criar uma IA para atender o telefone é algo que eles tiram de letra, certo? Pois este acaba sendo um investimento custoso, visto que saídas mais baratas são adotadas por empresas que querem economizar com atendentes humanos – e, por consequência, a interação robótica é perceptível. Caleb realiza uma chamada telefônica que responde normalmente às perguntas e frases ditas por ele. Em determinado momento, porém, ele nota que quem está do outro lado da linha é uma máquina. “Você é humano?“, Caleb pergunta, para o que o robô responde de maneira vaga, dando a entender que não.
No mundo real
Na próxima década, estima-se que 93% dos telemarketers perderão seu emprego para as máquinas. Os serviços de atendimento autônomos e semi-autônomos de telefonia já estão em discussão desde a virada do milênio, mas com o passar do tempo e os avanços tecnológicos pudemos ver um crescimento de interesse constante nessa área comercial. Em uma conferência de 2018, foi revelado ao mundo o Google Duplex, a forma mais surreal de interação por voz que você pode encontrar nos dias de hoje. Com devido treinamento, a voz consegue rir, falar “hmm” ao pensar em uma resposta e até responder de forma entusiasmada ao outro lado da linha. Até 2019, a ideia era implementar isso em restaurantes americanos, mas pelo jeito a ideia não foi popularizada. Estes atendimentos podem ser mais simples e responder algo como um questionário já programado, da mesma forma dos atendimento de serviços de internet (o famoso “digite 5 para saber mais informações“) ou pode ser mais inteligente e aterrorizante, como o da Google – que não necessariamente seguem um roteiro premeditado, mas adaptam-se ao reconhecimento de voz e até conseguem replicar as nuances de fala. Será que você já falou com um robô e nem percebeu?
ÓCULOS DE REALIDADE AUMENTADA
Na série
Humanos de Westworld usam óculos de grau aparentemente normais, até notarmos a inteligência embutida nestes wearables. Há comunicação com a internet e as lentes funcionam como projeção para realidade aumentada – aquela que você consegue ver o ambiente por trás das lentes, com a adição de elementos 3D digitalmente inseridos, respeitando o espaço. No 5º episódio, vemos um outro personagem usar os óculos para obter informações de humanos e androides ao escaneá-los, o que dá a entender que além de sensores de movimento (para a realidade aumentada funcionar) o aparelho também possui uma espécie de câmera com detecção facial.
No mundo real
Um par de óculos “poderoso como um laptop e leve o suficiente para ser usado todos os dias“, este é o Magic Leap 1. Na descrição do produto, vemos como trata-se de uma mistura de realidade virtual e aumentada, com a projeção de modelos tridimensionais sobre superfícies palpáveis (reais). Ele ainda não é tão portátil e leve como na série, mas cumpre sua função de forma justa. Já o Focals, da startup North, é como um smartwatch para os olhos. Ele é leve o suficiente, possui bateria integrada e é mais portátil que o óculos anterior. E outro item que vale ser destacado, colocando a tecnologia à prova, é vermos como funcionaria o link com o seu smartphone no óculos da Nreal. Será que algum dia teremos uma mistura destes três?
SMARTWATCH
Na série
Ao longo do primeiro episódio, Caleb recebe ligações de Francis, seu amigo morto na guerra. Em determinado momento, ele vê a notificação de chamada em seu smartwatch. Pelo que nos é mostrado, ele deve ser conectado ao celular e, por consequência, deve ter a saída de áudio nos earbuds.
No mundo real
Você já sabe sobre a existência dos smartwatches, mas esse é o primeiro caso desta lista onde eles reaproveitaram um produto que realmente existe. Conheça o relógio da AIMES, que custa apenas 15 dólares e é a prop utilizada na série, adaptado em um smartwatch. Mesmo que o mostrador seja composto por luzes de LED (e não uma tela), ele não é inteligente, portanto, não conversa com o celular e nem com o seu earbud.
Similar a ele, estreito e com tela maior, há o Nubia Alpha: smartwatch com tela OLED dobrável de 4 polegadas, podendo ser controlado mesmo sem toque na tela (ele tem um sensor na lateral da tela). Ao preço de mais ou menos R$ 1,5 mil (300 dólares no site oficial), ele pode ser seu.
LENTES DE CONTATO COM R.A.
Na série
Mesmo considerando que Dolores é um humanoide, a lente de contato não é algo que ela possui “de fábrica”, já que nas temporadas anteriores a tecnologia não estava nos robôs do parque. Dolores tem acesso às centrais que controlam tudo, desde carros autônomos até a própria informação. Com o apetrecho, ela consegue ver uma projeção tridimensional (como um holograma em realidade aumentada) de Serac, personagem que age como antagonista nesta temporada. Em partes, funciona como os óculos que citamos anteriormente.
No mundo real
O Mojo Lens pretende ser o primeiro par de lentes de contato inteligentes do mercado, contando com absurdos 2 milhões de pixels por polegada. Se você levar em consideração que esta é uma tela gelatinosa grudada à frente do seu olho, espera-se que a definição seja mais limpa e realista o possível, certo? Curiosamente, ela está próxima da ideia de Westworld, pois a impressão que as lentes passam é de você interagir com hologramas, rastreados e projetados tridimensionalmente sobre a imagem do mundo real. Ela ainda não consegue projetar seres humanos em tempo real, mas com o investimento de 100 milhões de dólares, acreditamos no potencial do Mojo Lens, que infelizmente não tem data para ser lançado (até o momento desta publicação). Nos conte: quais dessas tecnologias você mais usa ou gostaria de usar em um futuro não tão distante? FONTES: HSI, Exame/VIP, Westworld Wiki, BBC, WRTMJ